segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Pandemônio da Valsa...






















Veja só como tudo mudou
Sem perceber, ela se matou
E continuava a morrer
Todos os dias quando esquecia o por que...
E pra que persistir, seu segredo era apenas dançar
Sem olhar, as voltas, sem se importar
Com a ameaça e a promessa de mudança...

Algo que passou por nós sem pressa
Trouxe e levou vidas como cantigas de festa
E ela dançava sem saber onde iria pisar
Em meio ao incêndio de caos e pobreza que não iria cessar
A valsa era a sua ideologia,
Que a cobria com sonhos de compensação
E as chamas ali presentes, pareciam pra ela, cores sutis de um lindo violão

Perguntei a ela o que ela faria
Quando acabasse aquela euforia
Já que a música e a valsa era o que mantia sua respiração
Sem pensar ela me disse, não sei
Mas mesmo que doa,
Prefiro acreditar que mudar e se confrontar,
São simplesmente problemas de outras pessoas...

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