quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Por favor, não atirem!
Não vêem que já perdi minha alma?
Se quiserem, levem tudo que nunca foi meu
Nem sequer minha vida me pertenceu...
Mas primeiro, pra evitarmos desperdicios,
Quero terminar esse cigarro de palha!

E não me levem a mal,
Não é que eu não queira
Morrer, fugir, me perder
Que é pra esquecer, esse nome

Essa marca em mim,
Que reflito, mas nao escolhi
E me consome, feito embalagem
De um corpo tragável, descartável
A vitrine em promoção...

Com garantia e validade
Espectador do meu proprio desejo
Negando assim o amor e a dor que me invade!