sexta-feira, 13 de setembro de 2013



O tempo se tornou intragável
Um suplicio, tão vulgar
Que resisto, mas não luto
Me escondo, em sinais

Em sintomas, de um luto
Minha doença, a saudade
Onde espero, escuto
Essa dor, que eu não quero
Que acabe, me matar

E se me traga tal fuga
Não exito em esconder
Na penumbra. As areias caidas
De uma escultura dolorosa, 
Dolorida, que acasala
Abraçando o que já se foi

Como um estrangeiro
Em terra desconhecida, 
Passageiro da passividade
Espera hibrida

Péricles Carvalho e Quézia Gonçalves


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